Escetamina abre nova porta para tratamento da depressão resistente no Brasil
O tratamento com escetamina vêm demonstrando ser não apenas um avanço, mas a marca de uma nova era no tratamento daqueles que sofrem de depressão grave e que não conseguem resultados com outros tratamentos. Esses procedimentos abrem uma importante porta para pessoas que há muito tempo não tem conseguido alguma resposta em terapias e tratamentos medicamentosos convencionais possam, de uma vez por todas, voltar a ter qualidade de vida.
Por muito tempo, essa classe de procedimento assustou pacientes e familiares por envolver equipamentos de estimulação elétrica, como a terapia eletroconvulsiva. Extremamente seguro e eficaz no tratamento de depressão resistente, o ECT é amplamente utilizado até hoje. No entanto, o estigma que carregava consigo, que na prática é um obstáculo para o tratamento do paciente, está diminuindo. Além do mais, recentemente, a psiquiatria passou a adotar a ketamina, que não envolve a eletroconvulsoterapia e oferece os mesmos benefícios.
A escetamina, conhecida também como cetamina ou escetamina, é um medicamento administrado pelo médico psiquiatra que provoca efeitos tão célere quanto os de uma eletroconvulsoterapia. Sendo assim, é um tratamento ‘descomplicado’ para ser efetuado, ainda que, demande regime hospitalar ou clínica especializada. O cloridrato de escetamina, por exemplo, é aplicado via spray nasal, de modo que o paciente realize o tratamento sem injeções.